Em determinada ocasião, voltando de uma caçada, Esaú não dá valor ao fato de ser o primogênito, ou seja, de ser o principal herdeiro, e negocia este direito com Jacó em troca de um prato de comida.
Passa o tempo, e ele "esquece" do negócio.
Isaque, pai dos dois, à beira da morte, resolve abençoar aquele que seria seu sucessor, ou seja, o primogênito, e chama Esaú. Este não diz nada, e vai se preparar para agradar o pai com um prato especial e receber a bênção, mesmo não tendo mais o direito a tanto, posto que o vendera a seu irmão mais novo.
Rebeca, a mãe, no entanto, toma as dores de Jacó e faz com que este vista as roupas de Esaú e se disfarce de forma a enganar o pai, que não mais enxergava. Jacó, então, recebe a bênção e a dinastia de Abraão continua através dele.
Depois, tomou Rebeca a melhor roupa de Esaú, seu filho mais velho, roupa que tinha consigo em casa, e vestiu a Jacó, seu filho mais novo. Gênesis - 27:15
Ele se chegou e o beijou. Então, o pai aspirou o cheiro da roupa dele, e o abençoou, e disse: Eis que o cheiro do meu filho é como o cheiro do campo, que o SENHOR abençoou; Gênesis -27:27
Acho interessante o fato de que a roupa, nesta história, representa a pessoa junto aos outros. Assim, o mudar de roupa implica, também, na mudança de status perante os demais.
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